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Em Exercício Profissional (veja mais 144 artigos nesta área)

por Fernando Forte e Rodrigo Marcondes Ferraz

Como e quanto os arquitetos cobram pelo seu trabalho?



Eis que chega o tão sonhado dia. Acabo de comprar um terreno, ou um imóvel já pronto, e agora devo iniciar o processo de construção ou de reforma da minha casa. Pois bem, como começar? Quem devo chamar? É o arquiteto? O que ele faz e, principalmente, como ele cobra?



Estas são perguntas bastante comuns para aqueles que desejam se lançar numa construção. Afinal, seja ela feita a partir do zero, ou uma reforma de um imóvel existente, o fato é que o processo exige desembolsos elevados, leva certo tempo para ser executado e demanda muita energia de quem está construindo. Nada mais natural, portanto, do que planejar bem cada passo desta empreitada.

O primeiro profissional que deve ser contatado é o arquiteto. Ele pode auxiliá-lo desde o momento da escolha do terreno, da casa ou do apartamento que você estiver pretendendo comprar. No caso de um terreno, ele vai levar em consideração a insolação, os ventos, os vizinhos, o acesso, os ruídos e o preço da terra, entre outros fatores, para ajudar na decisão sobre qual o melhor lote a ser comprado. No caso de um imóvel existente, o arquiteto analisará o estado da construção, o custo das alterações necessárias, a facilidade ou a possibilidade de se chegar ao resultado pretendido, etc, para escolher a melhor opção de imóvel.

Após a escolha do imóvel, o arquiteto iniciará o projeto arquitetônico com base nas discussões com o cliente. O ideal é que este projeto seja dividido em algumas fases – indo de uma etapa mais conceitual até o projeto executivo, o detalhamento de todo o projeto – a fim de que as definições sejam feitas de forma madura, evitando assim alterações futuras na obra. É importante lembrar que o projeto nada mais é do que o planejamento de tudo o que vai ser construído na sequência. É no projeto que devem estar assinalados os materiais, os detalhes construtivos, os espaços, a relação entre a construção e o entorno, etc. Gastar o tempo e o dinheiro necessários nesta etapa é a garantia de uma obra bem feita e bem planejada. Fazer alterações em projeto é muito mais barato do que as mesmas alterações já na etapa da obra.

O arquiteto pode ainda participar ou não da construção da sua casa. Quando participa, em geral, ele pode atuar de duas maneiras: fazendo apenas uma fiscalização da execução, com visitas semanais, quinzenais ou mensais para tirar dúvidas de quem estiver construindo; ou fazendo o gerenciamento da obra, um serviço mais complexo e que envolve a contratação da mão de obra, a fiscalização da execução, a compra de materiais, o controle financeiro e do cronograma de obra.

Mas como e quanto os arquitetos cobram?

Há várias formas de cobrar por estes serviços. Para a etapa de projeto, as formas mais comuns são por porcentagem dos gastos, por metro quadrado ou ainda por valor fixo a partir de tabelas que verificam a quantidade de horas-homem necessária para a execução do projeto.

No caso da porcentagem, os valores cobrados variam entre 5% e 10% do valor a ser gasto na obra. Este valor pode ser estimado previamente a partir da área que se espera que a futura residência tenha e do custo por metro quadrado a ser aplicado nesta primeira estimativa de custos. Esta é a forma de cobrança recomendada, por exemplo, pelo IAB (Instituto dos Arquitetos do Brasil) e ASBEA (Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura).

O percentual a ser cobrado vai variar de acordo com o profissional, com o tamanho e a complexidade do projeto. A tendência é a de que projetos maiores custem menos percentualmente do que os projetos menores. Em obras muito pequenas, o valor de projeto pode facilmente ultrapassar os 10%.

Os principais jornais publicam regularmente tabelas com as faixas de preço cobrado por metro quadrado por estes profissionais. Neste tipo de cobrança (metro quadrado) o valor independe do quanto será gasto na obra. A desvantagem desse sistema de cobrança é que nem sempre um projeto maior demanda mais trabalho do arquiteto e, consequentemente, não deveria custar mais.

Cobrar o projeto em função da quantidade de horas de trabalho é, a princípio, a maneira mais justa de cobrança. A partir de uma estimativa inicial de trabalho, que ainda contempla custos indiretos, impostos, etc, o arquiteto passa um preço de projeto para o cliente. Este valor independe da área do imóvel ou do quanto será gasto na obra. É efetivamente o custo do projeto. É importante, entretanto, que este valor não varie, além de ser sempre salutar na hora da contratação por este regime de preço, uma comparação do valor cobrado com as porcentagens citadas anteriormente (5% a 10%).

Envolvimento total

Além do projeto, o arquiteto pode se envolver com a obra. No caso de uma simples fiscalização, em que o profissional faz visitas periódicas à construção, normalmente a cobrança é feita em função de horas técnicas. Estima-se uma quantidade de horas por visita e aplica-se um valor por hora, que depende muito da cidade ou região do país. Normalmente, após a visita, o arquiteto prepara um relatório do que foi verificado na obra. As horas para a preparação deste relatório devem também ser consideradas no cálculo.

Por fim o arquiteto pode ainda ser o responsável por todo o gerenciamento da obra. Um trabalho muito mais amplo e com maior responsabilidade. Em geral, este trabalho é também cobrado por porcentagem sobre o valor efetivamente gasto na obra. Essa porcentagem costuma variar de 10% a 17% do total despendido pelo cliente, incluindo materiais e mão de obra. Novamente, quanto maior e mais cara a obra, a tendência é a de que a porcentagem cobrada seja menor. Eventualmente, pode ser cobrado um valor fixo ou ainda por hora por este gerenciamento, mas não é o usual, principalmente em obras residenciais.

O trabalho do arquiteto, portanto, é amplo e pode ser cobrado de diversas maneiras. Converse com o seu profissional para encontrar o modo mais adequado à sua realidade. O valor do projeto pode parecer alto, mas é nele que estarão contemplados e planejados todos os seus desejos e necessidades. O projeto é o produto final, apenas ainda não construído.

Um projeto mal detalhado certamente acarretará uma obra mais confusa e cara. Pagar 50% menos por um projeto ruim significa economizar cerca de 3% do valor final da construção para se ter um produto final pior com o qual você terá de conviver por toda a vida. E caso queira vender seu imóvel um dia, ele valerá menos.



Fernando Forte e Rodrigo Marcondes Ferraz são arquitetos formados pela FAU-USP e sócios do escritório Forte Gimenes Marcondes Ferraz



Fonte:www.casaeimoveis.uol.com.br



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