Segunda-feira, 18 de Fevereiro de 2019
Não podemos pensar em crescer se não dispomos de engenheiros, envolvidos com este crescimento. Externando seus pontos de vista, debatendo e dando a cara para bater...Os grandes planos de investimentos em infraestrutura continuarão se dando por meio de interesses políticos, independente desta ou daquela frente político-administrativa.
E faz parte da tradição brasileira politizar ideologicamente os projetos de infraestrutura, como ocorreu, por exemplo, com os projetos ferroviários nos séculos anteriores que se viram abandonados pela predominância da ideologia a favor das rodovias, ou com a gestão portuária dominada por uma ideologia político-regionalista cujos danos são sentidos até hoje, ou ainda, com a discriminação das hidrovias por uma ideologia político-ambiental influenciada por outros setores e interesses.
Hoje, a malha rodoviária é a principal via de transportes do país, por onde circula cerca de 60% das cargas e mais de 96% dos passageiros. O peso desse sistema no Brasil é resultado de uma política de transportes que enxergava as rodovias como a maneira mais eficaz e rápida para interligar permanentemente todo o território nacional.
O Presidente Dutra conhecido com o slogan - “Governar é abrir estradas”, e estradas... leia-se rodovias, pelo baixo custo do petróleo e pelo menor custo de implantação, era a escolha da época, e até hoje continua sendo a preferida dos Governantes, que teimam em não ouvir os argumentos técnicos.
Apesar de todos esses percalços históricos, o Brasil continua sendo uma terra de oportunidades, para que nós, os engenheiros possam participar deste desenvolvimento necessário na infraestrutura, e olha que nem quero mencionar o PAC, para não polemizar mais ainda a questão.
O Brasil tem que formar profissionais de primeira linha em áreas específicas, principalmente na tecnológica, caso contrário, desperdiçará seu potencial de crescimento.
Como fazer isto se não formamos engenheiros suficientes? O governo federal reconhece que essa área é estratégica para o País, e este é o nosso calcanhar de Aquiles, mas pouco tem feito para evoluir na questão.
Enquanto um estudo indica que na Coréia do Sul, 26% de todos os formandos são engenheiros, no Japão 19,7%, no México 14,3%, na China eles alcançam 40%. No Brasil são formados apenas 35.000 profissionais, no Japão 200.000, na Coréia do Sul 150.000, na Índia 250.000 e na China 600.000 profissionais anualmente.
Estes números denotam o porquê sermos um mero importador de tecnologia, enquanto esses países são atualmente a base do desenvolvimento tecnológico. Somos muito poucos e, além disso, engenheiros tendem a demorar mais para terminar a faculdade ou deixar o curso antes da conclusão.
Uma análise feita pelo Estado mostra que o número de formandos em 2007 era apenas a metade do número de ingressantes cinco anos antes. É,... Engenharia é difícil mesmo, só falta sermos mais bem valorizados, por que é cada vez mais inviável a criação de novos cursos. Faltam profissionais para ensinar e o alto custo da criação de laboratórios inibe instituições privadas, que preferem se dedicar a áreas mais lucrativas, ou investir em outros cursos com melhor retorno.
Um estudo da Politécnica da USP indica que neste ano, o Brasil apresenta um déficit de 176.000 engenheiros. Para atender ao mercado precisaríamos estar formando cerca de 300 mil profissionais por ano, mas formamos apenas um décimo disto e a conseqüência será um avanço de produtividade inferior ao que seria desejável nas diversas cadeias produtivas — ou seja, prejuízos para toda a economia.
Falta um plano estratégico para mudarmos tudo isto e falta uma valorização maior para os profissionais, basta dizer que a área sofre por falta de interessados. Estudo da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) revela que, de cada 800 estudantes matriculados no ensino fundamental, apenas 1 (um) opta por Engenharia .
Se formos poucos, dentro da oferta e procura precisamos entender que temos que valer mais o que valemos, a valorização profissional deve ser cada vez mais debatida no sistema Confea/CREA, e é oportunamente um dos temas do 7º Congresso Nacional dos Profissionais.
“O Brasil é o país do futuro e o futuro é já”, ... Só que faltam engenheiros!
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