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Em Exercício Profissional (veja mais 144 artigos nesta área)

por Eng. Ênio Padilha

O exercicio profissional e a sustentabilidade das profissões: uma abordagem mercadológica - 1ª parte



Valorização Profissional e Sustentabilidade são conceitos amplos e que podem ser abordados de diversas maneiras. Este artigo apresenta uma visão mercadológica da questão, assumindo que Engenharia, Arquitetura e Agronomia são marcas com valor comercial e que engenheiros, arquitetos e agrônomos, na data de suas formaturas, conquistam o direito de explorar comercialmente essas marcas.

É apresentada uma discussão sobre o momento em que o jovem deixa de ser um simples estudante e passa a apresentar as características distintivas dos profissionais; as dimensões do exercício profissional e a responsabilidade individual pela valorização e sustentação da marca, assumida como um bem coletivo.


Por fim são apresentados elementos (recomendações) para um exercício profissional sustentável: um comportamento profissional comprometido com a valorização profissional, segundo preceitos mercadológicos.

Palavras Chave: Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Valorização Profissional, Sustentabilidade, Marketing

1 INTRODUÇÃO: QUANDO COMEÇA E QUANDO TERMINA A CARREIRA PROFISSIONAL DE UM ENGENHEIRO, ARQUITETO OU AGRÔNOMO?

A formatura num curso superior é um momento significativo na vida de uma pessoa. Toda aquela movimentação que começa meses (às vezes anos) antes, com a constituição da comissão de formatura, a organização de eventos para arrecadação de fundos, a viagem de fim de curso, os convites, o roteiro do cerimonial, a compra de roupas novas, a escolha das músicas, os discursos do orador e do paraninfo, o juramento... e, enfim, a colação de grau, aquelas palavras que o reitor diz mas que o formando nem escuta direito, de tão emocionado. E, lá na platéia, em algum canto, alguém enxuga discretamente uma lágrima teimosa.

No Brasil, poucas são as pessoas formadas em curso superior que não consideram a data da formatura como um dos dias mais importantes e inesquecíveis das suas vidas. E não é pra menos. Afinal, mesmo nos dias de hoje, com a proliferação de escolas superiores por todo canto do país, ainda assim, concluir e se formar numa faculdade é um desafio para poucos.

Por conta disso, o senso comum aponta que a carreira profissional de um arquiteto, engenheiro ou agrônomo começa no dia da sua formatura. Essa é a data utilizada como referência nas conversas, nas comemorações e para o jubileu. Quando perguntam “quantos anos de Engenharia você tem” a resposta sempre conta o tempo a partir daquela data mágica.

No entanto, eu penso que os anos de faculdade deveriam ser contados como “tempo de engenharia”. Afinal, se aquilo não faz parte da experiência do profissional na engenharia, faz parte do quê?

A transformação de um jovem de ensino médio em arquiteto (ou engenheiro, ou agrônomo) não se dá exatamente no dia da formatura. Acontece antes, em algum momento, durante o curso, quando a cabeça da pessoa já está sintonizada com os objetivos comuns dos profissionais. Quando as ações e reações do estudante já são compatíveis com o comportamento dos profissionais da área. Em outras palavras, quando o estudante já tem “cabeça de arquiteto” ou “cabeça de engenheiro”.

Por isso, considero que um jovem estudante de engenharia ou de arquitetura já faz parte do universo profissional que envolve engenheiros e arquitetos e deveria ter o direito de ser alvo dos projetos institucionais e da atenção das organizações profissionais. E, principalmente, deveria assumir os deveres e responsabilidades próprias da profissão.

Quando se forma numa faculdade de Arquitetura ou de Engenharia o profissional já tem cinco ou seis anos de experiência nesse novo mundo. Mas não se pode negar que o dia da formatura é um dia de muitas conquistas. A conquista da liberdade e da autonomia profissional, a conquista da possibilidade de exercer plenamente a profissão, a conquista de avanços financeiros...

Do ponto de vista prático, no dia da formatura o engenheiro, arquiteto ou agrônomo conquista o direito de assumir a propriedade da marca Engenharia. Da marca Arquitetura. Da marca Agronomia.

Ele passa a ser dono dessa marca. Tem o direito de explorá-la comercialmente. E esse direito é exclusivamente dele e de quem mais tenha o título profissional compatível, uma vez que a Lei nº 5194/66, em seu art. 5º, veda expressamente o uso da palavra "engenharia" na denominação social de empresa em que a maioria dos sócios que a constituem não possuam a qualificação de engenheiro nem se encontrem regularmente inscritos no órgão fiscalizador.

2 MARCA COMERCIAL

A marca “Engenharia” (ou “Arquitetura” ou “Agronomia”), portanto, é um patrimônio real do qual o profissional toma posse no dia da formatura e passa, a partir daí, a explorar comercialmente. E passa também a ser responsável pela sua manutenção.

A palavra “Agronomia” (ou “Arquitetura” ou “Engenharia”) deixa de ser simplesmente uma designação de atividade profissional e passa a ser um símbolo que representa a segurança, a garantia e um padrão de qualidade, responsabilidade e ética de toda uma categoria.

Uma marca é todo sinal distintivo, visualmente perceptível, que identifica e distingue produtos (bens e serviços) de procedência diversa, bem como certifica a conformidade dos mesmos com determinadas normas ou especificações.

A marca pode ser considerada o maior patrimônio que uma empresa possui, pois ela é um fator determinante da preferência dos potenciais compradores e, portanto, o valor da marca está relacionado ao seu potencial de sobrevivência.

Na maioria dos casos, para se obter a propriedade de uma marca é necessário fazer um pedido de registro junto ao INPI – Instituto Nacional de Propriedade Industrial. O Registro da marca é federal, portanto garante seu uso exclusivo em todo Território Nacional em seu ramo de atividade econômica, gerando direitos ao titular que a explora.

O sistema de registro de marca adotado pelo Brasil é atributivo de direito. Ou seja, sua propriedade e o seu uso exclusivo só são adquiridos pelo registro. No caso da Engenharia, da Arquitetura e da Agronomia, a posse da marca está garantido pela lei (número 5194/66) para todos os detentores do título profissional correspondente.

Uma marca pode ser apresentada como Nominativa (constituídas por uma ou mais palavras), Figurativa (constituída por desenho, imagem, figura ou qualquer forma estilizada de letra e número, isoladamente), Mista (constituída pela combinação de elementos nominativos e elementos figurativos, Logotipo (constituído por elementos nominativos, cuja grafia se apresente de forma estilizada ou especialmente desenhada) ou Tridimensional (constituída por uma forma plástica de produto ou de embalagem, cuja forma tenha capacidade distintiva em si mesma e esteja dissociada de qualquer efeito técnico).

No caso da Engenharia, da Arquitetura e da Agronomia, a marca é nominativa. Trata-se de uma palavra e seu significado. E este significado é socialmente construído na cabeça de milhões de brasileiras e brasileiros por milhares de profissionais, por meio do exercício profissional. A maneira com que cada profissional de Arquitetura, de Agronomia ou de Engenharia lida com a sua profissão contribui, de forma positiva ou negativa para a construção ou consolidação de conceitos que as pessoas irão atribuir à marca. O que nos remete ao conceito de Sustentabilidade.

Próximo artigo:

-A sustentabilidade das profissões,
-Dimensões do exercício profissional e a crise
-Elementos para o exercício profissional sustentável.






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