Sábado, 02 de Dezembro de 2023
Conceito de GTC - GTC é simplesmente uma equação de riscos e análises, sem esquecer a boa técnica e garantindo lucros. C + L = P, esta é a equação fundamental de toda filosofia GTC, onde a soma de Custos e Lucros é igual ao Preço.
Não é possível prever lucros sem calcular custos, sejam eles diretos ou indiretos administrativos ou financeiros. O preço é decorrência direta, e de mão única do somatório de custos e lucros pretendidos, o que numa forma contábil não faz diferença. O caminho as avessas é um risco sem cálculo de se ter um projeto inconcluso ou prejuízos irrecuperáveis, pois a boa técnica de se compor custos agregada as margens de lucro pretendidas, é que garante qualidade do produto e a saúde global do empreendimento. P - C = L ERRADO, C + L = P CERTO.
Gerenciamento Total de Custos aplica-se a qualquer tipo de obra, permite visão ampla de um empreendimento desde a fase inicial do projeto, até o acompanhamento de sua execução, e até mesmo após o seu término. O GTC é uma visão sistêmica, alicerçada nos conceitos e índices apresentados anteriormente, que possibilitam testagem de projetos, para averiguar se na fase analisada, o empreendimento é, ou se mantém viável economicamente, dentro da realidade de gastos pretendidos e disponibilizados.
É interessante dizer que este acompanhamento passo a passo, permite correções no rumo do empreendimento, ou mesmo a desistência, quando possível, em persegui-lo, antes que maiores custos sejam demandados, evitando-se prejuízos irrecuperáveis.
Controlar Custos Não É Simplesmente Reduzir Custos
O GTC (Gerenciamento Total de Custos), assim como o do Total Cost Management, implementado em meados da década de 90 nos países de economia de avançada, como os EUA, pode ser ferramental básico para a era de qualidade. O controle de custos visa conciliar os objetivos técnicos, os recursos envolvidos, o interesse social, qualidade e lucratividade. Definitivamente controlar custos não é simploriamente reduzir custos.
É viabilizar projetos, empreendimentos e negócios, numa difícil equação econômica de tecnologia e recursos. Difícil, porém factível, desde que a técnica de estimar e seus conceitos sejam respeitados e sempre conciliados, com a realidade financeira e temporal.
A legislação brasileira avançou, e hoje exige de maneira clara, o preparo da estimativa básica detalhada, de acordo com as especificações, para se dar início a um processo de contratação pública de Obras e Serviços de Engenharia. E esta estimativa básica pode ser definida em grau de precisão.
Conceitos e Parâmetros da Engenharia de Custos.
Os estudos de custos tem níveis diferentes, de acordo com a etapa do projeto, empreendimento ou análise. A estimativa de ordem de grandeza, a estimativa definida e a estimativa firme, são básicas pois enfocam fases críticas no desenvolvimento de construções.
A de ordem de grandeza é ideal para estudos a nível de anteprojeto, a definida para uma fase de contratação ou acompanhamento, e a firme para níveis máximos de detalhamento e conclusãoes. Graus de Precisão Após longa pesquisa e críticas em centenas de trabalhos realizados em projetos estimados, contratados, analisados, e orçados, com base originalmente em trabalho desenvolvido para projetos de implantação de plantas industriais, temos fielmente que:
- O grau de precisão de ordem de grandeza varia percentualmente entre -20% a + 40% com relação aos valores apresentados.
- O grau de precisão definido varia percentualmente entre -12% a +20% com relação aos valores apresentados.
- O grau de precisão firme varia percentualmente entre -5% a +7% com relação aos valores apresentados. A estimativa de ordem de grandeza destina-se a informar a ordem de grandeza do investimento a ser realizado.
A estimativa definida é elaborada após a preparação de projeto, a partir de dados confiáveis e razoavelmente apurados, conjuntamente com algumas informações complementares. A estimativa firme é elaborada durante o andamento do empreendimento e necessita, para sua confecção, desde especificações detalhadas até cronogramas definidos. Pessôa Neto, Djalma P.in Gerenciamento Total de Custos para Mestres, Engenheiros e Construtores, REG. ECAD: 117.185, Liv. 178 fl.112, 05-12-1996 Rio de Janeiro.
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