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por Alexandre Fracchetta

Gravidade do Choque Elétrico



Quando mencionamos valores de corrente elétrica baixa, parece não ter importância sobre as consequências que isso pode trazer ao corpo humano, um assunto já muito discutido, mas vale á pena sempre lembrar dos cuidados a serem tomados nestes casos.

O principio que fundamenta as medidas de proteção contra choque elétrico, conforme a NBR-5410/2004 pode ser resumido por:

1 – parte viva de instalações não deve ser acessível
2 – massas ou partes condutivas acessíveis não devem oferecer perigo , seja em condições normais , seja em particular, em caso de alguma falha que as torne acidentalmente vivas e ou visíveis.

No caso 1, o choque elétrico acontece quando se toca indevidamente a parte energizada do circuito. Acontece quando duas ou mais partes do corpo tocam simultaneamente duas fases ou uma fase e o terra de um determinado equipamento.

Nesse caso a corrente elétrica de choque é atenuada pela:

- resistência elétrica do corpo humano
- resistência do calçado utilizado
- resistência do contato do calçado com o solo
- resistência da terra no local dos pés no solo.
- resistência de aterramento da instalação elétrica no ponto de alimentação de energia.

Neste caso devem-se prover medidas de proteção básica que visem impedir o contato com partes vivas perigosas em condições normais tais como:

- isolação ou separação básica
- uso de barreiras isolantes
- limitadores de tensão

No caso do corpo humano a corrente sempre ira procurar o caminho mais curto ou de menor resistência.

Para o caso 2 o choque ocorre quando regiões neutras ficam com diferença de potencial devido a um curto circuito na instalação ou em algum equipamento. Deve-se notar que nesse tipo de choque a pessoa está tocando ou pisando em regiões ou elementos não energizados da instalação. Porém no momento do curto circuito ou mais precisamente durante este, estas áreas neutras ficam com uma diferença de potencial, ocasionando o choque elétrico.

Possíveis caminhos para a corrente elétrica no corpo humano:

Na figura temos o caminho que a corrente faz no acidentado pelo choque e quantos em porcentagem a corrente que circula pelo coração:

A – da cabeça para o pé direito, 9,7%.
B – da mão direita para o pé esquerdo 7,9%
C- da mão direita para a mão esquerda 1,8%
D – da cabeça para a mão esquerda 1,8%%.
E – 0%

Neste caso deve-se se prover medidas de proteção supletivas que visem suprir a proteção contra choques em caso de falha da proteção, como por exemplo:

- Equipotencialização e seccionamento automático da alimentação elétrica
- isolação suplementar, como trabalhar sobre componentes isolantes.
- Separação ou barreira elétrica de isolação.

Fatores Determinantes da Gravidade do Choque


Conforme a tabela, podemos identificar o que uma pequena corrente pode provocar onde a gravidade vai depender:

- Percurso da corrente elétrica
- Característica dessa corrente, de onde provém.
- Resistência do corpo humano na hora do curto circuito.
- Nível de tensão a que se está submetido

O trajeto da corrente que ira influenciar na gravidade do acidentado, pois se considerarmos que é mais fácil prestar socorro a uma pessoa que apresente asfixia do que uma pessoa com fibrilação ventricular, já que neste caso é exigido um processo de reanimação por massagem cardíaca que nem toda pessoa que está prestando socorro sabe realizar. E nesse caso esta situação caba se tornando muito mais grave .

Importante observar as recomendações de trabalho segundo a NR-10 , no item que fala dos EPIs a serem utilizados e na própria NBR-5410, onde trata dos princípios de operação em instalações energizadas .


Fonte de informação : NORMA NR10 e NBR 5410.



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