por Redação do Fórum da Construção
A tecnologia drywall, também conhecida como parede de gesso ou gesso acartonado, consiste em estruturas usadas na construção civil e em obras domésticas.
Nos últimos anos ela vêm se popularizando como uma opção para construção de paredes. Seu principal benefício é que ela vai contra o conceito de alvenaria que é caro e trabalhoso.

Para construir interiores, o drywall é uma tecnologia excelente, que usa em sua estrutura o aço galvanizado para sua fixação.
Considerada também uma tecnologia de vedação, sua composição é livre de água. Por isso, o termo “construção seca”, como sugere a tradução literal da palavra.
Se você quer saber mais detalhes sobre essa tecnologia, inclusive suas vantagens e desvantagens, continue lendo!
O que é drywall?
O drywall é uma tecnologia limpa, muito utilizada em casas americanas e que chegou ao Brasil há cerca de 20 anos.
Podemos defini-las como estruturas pré-fabricadas de placas de gesso e aço galvanizado. Elas servem para construir paredes ou divisórias em diversos ambientes.
Essas placas ou chapas, como são chamadas por alguns, são compostas de miolo de gesso e papel acartonado. Elas não utilizam concreto, argamassa ou cimento. Desse modo, faz com que a geração de resíduos seja mínima.
Além disso, ela também não utiliza água para ser produzida. Isso faz com que as construções que a utilizam sejam caracterizadas como secas. Com isso, podemos ver que sua utilização é muito mais prática, otimizada, sustentável e limpa.
Sua utilização é flexível e permite diferentes resultados. Ou seja, é possível realizar curvas, recortes e desníveis. As placas de gesso podem ter diferentes espessuras, com utilização simples ou dupla e possuem três tipos de funcionalidades (e cores):
Branco gelo ou ST: são as placas mais comuns nos ambientes secos;
Rosas ou RF: é o tipo de placa que leva fibra de vidro em sua composição, se tornando resistentes ao calor e fogo;
Verdes ou RU: possuem adição de silicone na composição, o que as torna resistente a umidade.
Por fim, o revestimento varia de acordo com o isolamento desejado. Por exemplo, acústico ou térmico.
Estrutura do sistema drywall:
Considerado bastante semelhante as edificações feitas em madeiras, as paredes ou divisórias de drywall também possuem vigas e pilares. Elas são importantes para a sustentação em vãos modulares e curtos. Neste caso, o material utilizado é o aço galvanizado.
Dentro da estrutura encontram-se lãs minerais para criar o isolamento desejado e as instalações hidráulicas, elétricas e telefônicas. Entre as placas estruturais usa-se massa para acabamento e uniformização, como também fita para reforçar a junção das peças.
Quais são as vantagens do drywall?
Agora que você já sabe mais o que é e como funciona essa estrutura, que tal conhecer as vantagens de seu uso?
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Economia: fazer o uso dessa tecnologia, na maioria dos casos (aplicações tradicionais) é mais econômico do que recorrer à alvenaria;
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Peso do material: o drywall é um material mais leve facilitando transporte. Além disso, esse recurso faz com que os custos com fundações e estruturas da edificação sejam menores.
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Iluminação: o drywall é uma tecnologia que permite que luzes sejam embutidas nela. Isso é possível pois criam-se nichos de diferentes formatos para instalação de luminárias e lâmpadas;
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Ambiente: como as placas podem ser feitas sob medida, elas servem também como divisória para ambientes. Ou seja, evita que seja preciso recorrer a alvenaria que é custosa;
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Isolamento: como dito anteriormente, ela pode criar isolamentos térmicos e acústicos, pois possui um preenchimento interno;
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Versatilidade: essa tecnologia também pode ser usada para a criação de nichos, móveis, prateleiras, bancadas e muito mais, de forma embutida no ambiente;
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Rapidez e praticidade: elas possuem uma rápida instalação, sendo possível erguer 30 m² de parede por dia com até dois especialistas. Além disso, dentro da sua estrutura é possível acomodar fiações e o sistema hidráulico do ambiente;
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Simplicidade: o material além de seco e leve, não precisa ser quebrado como a alvenaria. Se desejar, ele pode ser facilmente retirado;
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Otimização interna: as placas drywall são mais finas quando comparadas ao uso de bloco e tijolos. Com isso, é possível ganhar até 5% a mais de área nos ambientes quando ela é utilizada.
Mas, quais são as desvantagens?
Como qualquer outra tecnologia de construção, o drywall também possui algumas desvantagens, tais como:
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Impactos: o sistema possui uma resistência um pouco menor do que a alvenaria, contudo, atende aos requisitos de desempenho técnico para construções. Logo, pesos excessivos ou pancadas muito fortes podem danificar sua estrutura externa;
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Dificuldade de descarte: O drywall não é um material que possa ser reaproveitado no Brasil. Seu impacto ambiental tem que ser considerado, principalmente em grandes obras, sendo necessário planos de gerenciamento de resíduos.
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Externalização: infelizmente, o material possui sensibilidade aos raios solares e a água. Por isso, ele não deve ser usado em ambientes externos;
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Verificações: devem ser feitas regularmente para que os espaços entre as placas não estimulem a reprodução de bactérias, fungos e insetos;
Umidade: ao ser utilizada em ambientes como banheiros, o ideal é fazer uso de uma proteção extra com cerâmica;
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Instalação: existe pouca mão de obra qualificada e algumas localidades podem não ser próprias para seu uso.
Conclusão
Como vimos ao longo deste artigo, o drywall é uma tecnologia limpa, seca e sustentável que facilita as construções.
Além disso, também facilita pequenas reformas domésticas, otimizando processos. Geralmente, o mesmo não acontece quando se recorre à alvenaria.
Ela também é cheia de vantagens que vão desde o preço mais econômico, até inúmeras possibilidades para sua utilização. Por ser feita sob medida, ela permite criar e modificar ambientes.
Apesar de seus benefícios, o drywall precisa de mão-de-obra especializada para sua implantação e é um material que não pode ser reutilizado. Assim, é necessário fazer a decisão do uso de acordo com a situação da construção, considerando os efeitos positivos e negativos da utilização.
Fonte:fluxoconsultoria.poli.ufrj.br
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