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Um dos fatores diretamente relacionados ao bem-estar e ao conforto ambiental diz respeito ao som e aos ruídos presentes nos ambientes. Os sons em volume muito alto podem gerar transtornos físicos imediatos. Pessoas submetidas a ruídos desagradáveis de forma constante desenvolvem altos níveis de stress.
As pesquisas de Masaru Emoto demonstram como diferentes sons afetam a estrutura de cristalização da água, aperfeiçoando-a ou desestabilizando-a.
Cristal de água formado sob a influência da Pastoral de Beethoven
| Cristal de água formado sob a influência de música heavy metal.
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Outro dia fui ao aniversário de um amigo em uma boate, coisa que não faço há anos, justamente por estar consciente da nocividade destes lugares à saúde, por conta da má qualidade do ar, do ruído excessivo, sem contar outros fatores mais sutis, vibracionais. Mas, em homenagem ao amigo, abri uma exceção e fui. Lá, só musica eletrônica a noite toda. Enquanto estávamos na área reservada à festa, separada da pista de dança por uma porta de vidro, o som não nos causava nenhum problema. Mas, pouco antes do fim da festa, decidimos dançar um pouco (ou pelo menos tentar, já que não havia espaço livre na pista e nenhum de nós apreciava o estilo musical). Durante a primeira música, já comecei a me sentir um pouco mal. Mal começou a segunda música, senti uma vibração terrível em meu timo, uma vibração dissonante, praticamente insuportável. Não aguentei e tive que sair imediatamente da pista de dança.
Fiquei refletindo sobre o efeito desta música nos jovens que frequentam estes lugares constantemente, já que o timo está diretamente relacionado ao sistema imunológico, ao stress e ao bem estar. É ele também que ajuda a regular todos os ciclos do nosso organismo. Mas deixo o aprofundamento dessa análise para os médicos...
Voltando ao tema da terapia de ambientes... Os sons, assim como podem desequilibrar, podem também assumir poderes curativos tanto para o indivíduo quanto para os ambientes onde são entoados. São sons como os mantras indianos, os sutras tibetanos, os cânticos gregorianos, os sinos cerimoniais de várias religiões, entre infinitas variações existentes em cada recanto do planeta, onde quer que os povos tenham mantido sua conexão com os ritmos e energias da natureza.
Nós, geobiólogos, temos conhecimento da existência das redes geobiológicas, responsáveis pelo equilíbrio energético da Terra. Esta malha magnética, composta por várias redes sobrepostas, se assemelha aos meridianos do corpo, estudados pela medicina chinesa. Algumas pesquisas relacionam a malha magnética terrestre ao sistema de orientação de vários animais, como baleias e aves.
Estas redes, ao sofrer intensa interferência humana, podem se contaminar e se desequilibrar, prejudicando a vida em todo o planeta. Os geobiólogos utilizam diversas ferramentas para reestruturar essas redes, incluindo formas geométricas, pedras, plantas, cores, e também
sons.
Um trabalho interessantíssimo foi desenvolvido nessa área pelo geobiólogo
Allan Lopes. Seu projeto chamado
Geosounds se propõe reequilibrar a malha magnética em ambientes através de acordes e sons. Trate-se de um CD, contendo 7 músicas, cada uma atuando sobre uma determinada rede magnética, restaurando sua vibração original.
Nas experiências que fiz até o momento com a aplicação destes sons, obtive resultados notáveis, em que o aumento da qualidade vibratória dos locais e a sensação de leveza e equilíbrio puderam ser sentidos até por pessoas sem qualquer conhecimento da função da música que estava sendo, ou havia sido tocada ali. Também notei efeitos benéficos diretos sobre o estado emocional dos ocupantes, e sobre a produtividade no trabalho, embora ainda sejam necessárias pesquisas mais detalhadas para confirmar estes efeitos.
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