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Em Alvenaria estrutural (veja mais 34 artigos nesta área)

por Rodrigo Koerich

Pré-requisitos para atuar com projetos estruturais



Para alguns engenheiros, trabalhar com projetos estruturais é uma atividade fascinante, já que instiga o desafio de projetar algo de grande valor e que vai durar décadas, mas para isso exige que o projetista tenha condições de encontrar a solução mais adequada para cada obra, garantindo a segurança, durabilidade e desempenho durante todos esses anos.


Por causa disso, tanto estudantes quanto alguns profissionais já formados sentem uma certa insegurança para começar a atuar com projetos estruturais. Sabendo disso, propomos abaixo um roteiro de ações que o engenheiro que deseja atuar com projetos estruturais precisa seguir para ingressar com segurança nessa área.

1. Desejo ou motivação de fazer isso.

Para seguir na área, o profissional primeiramente precisa ter interesse, seja técnico (por uma área em que se sinta confortável e atraído), seja econômico (para ter outra fonte de renda). Em alguns casos, a motivação nasce da necessidade de um determinado projeto, em que não foi encontrado um profissional capacitado para a criação. Se você se sente motivado ou tem necessidade de fazer projeto estrutural, siga para o passo 2.

2. Estabelecer o planejamento de carreira.

Nenhum profissional deveria sair da universidade sem um planejamento de carreira bem delineado. Para isso, a primeira coisa a fazer é definir claramente o foco de atuação de onde vai trabalhar (projetos ou execução? Que tipos de projetos? Qual porte? Etc..). Depois disso, defina em que área você vai se especializar, procure entender como está o mercado de projetos na sua região, quem está atuando, qual é o padrão de projetos, quantos escritórios existem.

Essa pesquisa de mercado, em que você pode detectar o padrão de qualidade das obras, como e quem é sua concorrência vai fazer toda a diferença quando você precisar montar sua proposta. Agora que você já sabe em que nicho vai atuar, precisa recapitular os conceitos de engenharia que vai precisar e talvez já os tenha esquecido. Planeje então uma cota de investimento na sua própria qualificação técnica para que você possa trabalhar e se destacar. Lembre-se que se qualificar abre portas para mais oportunidades!

3. Dispor de conhecimento técnico de engenharia na área de estruturas.

A área de estruturas exige conhecimento técnico amplo, além de visão holística sobre toda a obra e entendimento sólido voltado a área de análise, dimensionamento e detalhamento de estruturas. Dentro deste universo, é imprescindível saber das normas técnicas vigentes, destacando principalmente as NBRs 6118, 6123, 15200, 14931 e 12655.

4. Software adequado.

Não é viável fazer projeto e ser competitivo no mercado apenas à mão, sem assistência de um software profissional. Antes de escolher o software, lembre-se que o melhor software é aquele que você melhor dominar e for suficiente para atender as suas necessidades. Procure um software que tenha fácil aprendizado, boa produtividade e que possa ser personalizável de acordo com o perfil dos projetos que você irá atuar, além é claro de um bom padrão de acabamento nos desenhos.

5. Fontes de consulta apropriadas.

Invariavelmente, o profissional que começa na área, ainda com pouca experiência, vai ter dúvidas durante o projeto. Quando isso acontecer, o engenheiro deve ter estratégias para avançar sem maiores problemas. Uma alternativa é a consulta com amigos mais experientes e a livros e artigos técnicos. Fazer estágios em escritórios de projetos conceituados e cursos que possam dar amparo em itens de conhecimento que tenha esquecido ou não tenha adquirido também são de grande ajuda. Quando a dúvida for em relação a ferramenta, deve contar com o suporte técnico da empresa fornecedora.

6. Estratégia de trabalho.

Mesmo estruturas de pequeno porte têm milhares de soluções possíveis. Por esse motivo, não é viável iniciar um projeto sem ter bem claro um passo a passo do que é preciso verificar para desenvolvê-lo da forma mais eficiente possível, economicamente e funcionalmente. Tenha uma estratégia de trabalho bem definida antes de começar.

7. Desenvolver a sensibilidade estrutural.

Um bom projetista deve conseguir prever quais são os resultados esperados para determinado projeto, não confiando cegamente nos resultados que o programa fornece. Desenvolver o senso crítico faz parte da evolução do profissional, que necessita de tempo e prática. Você pode desenvolver isso se procurar sempre entender bem o programa e os resultados que ele oferece, especialmente em pequenos exemplos e protótipos, onde a quantidade de variáveis é menor e é mais fácil de você isolar cada problema.

8. Experiência compatível com o porte da obra.

Se você não tem muita experiência, comece com projetos pequenos. Somente depois de muita prática passe para projetos maiores.

9. Buscar excelência de qualidade.

Não importa se é o primeiro projeto, você precisa criá-lo o mais bem elaborado possível. Um bom profissional busca solução de excelência para o cliente dele, porque pensa no futuro. Cativando seus clientes e entendendo as necessidades de cada um, fica mais fácil satisfazê-lo e conseguir um novo projeto. Trabalhe para que seus clientes sejam a propaganda principal do seu trabalho.

Em suma, é possível começar a fazer projetos estruturais, seja você estudante ou profissional, basta planejar e perseguir seus objetivos.



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