Seu navegador não supoerta scripts

Busca

 

Artigos

 



Catálogo de Produtos Inclusivos

 

Acompanhe-nos

Facebook   Facebook

 

 

Crescemos e Inovamos!
Dýnamis em seu 30º aniversário a Dýnamis Engenharia Geotécnica passa para uma nova fase de desenvolvimento e amadurecimento e, a partir de agora além da Assessoria e Consultoria Geotécnica através do Engº Mauro Hernandez Lozano, criador e fundador da empresa dirige “Core Business” para o Empreendedorismo em Geotécnica.
Pela vasta experiência adquirida nestes trinta anos e com a finalidade de continuar e multiplicar a prestação de serviços geotécnicos de excelência, e ter criado empresa TriGeo Engenharia Geotécnica, parte para criação de muitas outras alicerçada no mesmo corpo técnico da Dýnamis.
O Engº Mauro Hernandez Lozano fica a frente mantendo a sua conduta inspirada na Ciência Trilógica que unifica a ciência, a filosofia e a metafísica, no Ciclo de Engenharia Geotécnica e somada agora a um sistema ERP baseado no método Seis Sigma que permitirá as novas empresas jurídicas contratadas e ou creditadas a replicar modelo da Dýnamis em todos pais.
O novo “Core Business” surge para fazer diferença no atendimento e relacionamento com clientes e fornecedores em todo Brasil disponibilizando e proporcionando novos empreendedores em engenharia geotécnica.
Veja mais sobre a Dynamis Engenharia Geotécnica na página da empresa em nosso site

por Geól. Álvaro Rodrigues dos Santos

Acidentes em obras de engenharia. Há como evitá-los



O recente rompimento da Barragem de Algodões, no Piauí, com vítimas fatais e enormes perdas patrimoniais, soma-se a uma série de acidentes graves e trágicos que vêm com freqüência acontecendo no país trazendo enormes prejuízos à sociedade e envergonhando a engenharia brasileira.

Lembremos alguns desses acidentes ocorridos nestes últimos anos: rompimento das barragens de Camará (PB), Rio Pomba-Cataguases (rejeitos de mineração) (MG), Espora (GO), PCH Belém (RO), São Gonçalo (PB), colapso do túnel da Linha 4 do Metrô paulistano na Rua Amaro Cavalheiro, colapso da ponte na BR 116 sobre a represa de Capivari (PR), vazamento abrupto da Barragem de Campos Novos (SC), bloqueio do Túnel Rebouças (Rio) por escorregamento, colapso do túnel da Linha 4 do Metrô paulistano junto à futura Estação Pinheiros, rompimento da barragem de Namorados (PR)...

Considerem-se também as dezenas de rupturas de taludes, aterros e pontes que têm levado o caos ao sistema rodoviário e ferroviário do país em épocas de maior pluviosidade, assim como inúmeros casos de outros acidentes de toda a sorte, e mesmo graves deficiências técnicas que apenas não chegaram a se caracterizar como acidentes.

É essencial que o meio técnico do país, agentes públicos privados de alguma forma associados aos empreendimentos de engenharia, associações classistas e técnico-científicas, institutos de pesquisa e Universidades, assumam sua responsabilidade na análise desse fenômeno tecnológico e, conscientes de suas causas, cuidem de superá-lo radicalmente. Certamente competência técnico-científica não faltará para tal objetivo.

Sem a coragem e a decisão para tal passo, se imporá mais uma vez a resistência cultural que infelizmente o meio técnico e empresarial brasileiro vem demonstrando para uma mais pronta e aberta análise de casos de insucessos técnicos.

Bom lembrar, exemplificando, que aqueles poucos que reivindicavam uma mais franca discussão pública das causas do acidente da Linha 4 do Metrô paulistano, como exercício natural de aprendizado, foram, a boca pequena, tachados como inimigos e detratores da engenharia brasileira; acusação injusta e imprópria, que significa, na verdade, uma total inversão de papéis, pois é justamente a intenção de esconder as falhas sob o tapete aquela que tem a propriedade de lesar a competência tecnológica instalada no país.

Com o propósito de colaborar para o bom debate proposto e necessário, destaco os seguintes aspectos envolvidos nessa lamentável série de acidentes:

- o cômodo cacoete de se culpar agentes da Natureza, destacadamente a Geologia e a Pluviometria, como os responsáveis pelos acidentes é impróprio tecnicamente, uma vez que todos os fatores naturais podem e devem ser conhecidos com antecedência de forma a serem devidamente considerados na elaboração do projeto, do plano de obra e do programa de manutenção e monitoramento do empreendimento;

- é responsabilidade maior do comando técnico de qualquer empreendimento de engenharia não permitir de forma alguma que outros objetivos desloquem ou superem em importância hierárquica os princípios da segurança e da boa técnica, sob pena de colocar em risco todo o empreendimento;

- o fator preço vem tendo um caráter privilegiadamente decisório nas licitações públicas e também nas contratações privadas, o que implica concluir que em um processo licitatório regular os concorrentes tenham na redução máxima de seus preços o principal elemento para buscar a desejada vitória na disputa. Essa prática de preços “enxugados” leva naturalmente o licitante vencedor a procurar, no decorrer da execução do empreendimento, alcançar a lucratividade que lhe pareça justa para o caso lançando mão, fundamentalmente, de quatro expedientes/diretrizes: formulações contratuais mais permissivas, terceirização de serviços essenciais, aceleração máxima do cronograma estabelecido e redução máxima dos custos de materiais e serviços envolvidos na execução do empreendimento, o que vai inexoravelmente comprometer amplamente o ambiente de obra superando em importância hierárquica os princípios básicos da segurança e da boa técnica;

- nesse mesmo quadro de redução de custos insere-se o gravíssimo expediente de se restringir as investigações geológicas e geotécnicas que seriam indispensáveis para projeto e obra, via o simplório cancelamento de investigações e contratação de profissionais sem a qualificação necessária;

- no âmbito da instituição pública contratante vêm se mostrando os efeitos danosos da continuidade de um longo processo histórico de esvaziamento técnico e perda de massa crítica tecnológica própria. Esse triste fenômeno enfraquece sobremaneira a imagem indutora de qualidade e fiscalizadora do contratante, desde a etapa de elaboração do edital de licitação, formulação dos termos contratuais, passando pelas interlocuções com os licitantes e, finalmente, ao longo da etapa de execução do empreendimento. A ausência de uma figura técnica forte e fiscalizadora da parte do contratante público sem dúvida ajuda a compor o cenário de uma frente de obra vulnerável à ocorrência de falhas e não-conformidades técnicas.

- aderente a esse quadro agregue-se a total deterioração da cultura da boa manutenção e do monitoramento técnico dos empreendimentos já em operação. Não há acidente que não dê claros sinais de sua possível ocorrência, ou seja, muitos acidentes teriam sido evitados caso viesse sendo cumprido um protocolar programa de manutenção e monitoramento técnico.

Comentários

Mais artigos

Queda de árvores nas cidades: diagnóstico e soluções

Livro Cidades e Geologia

Manual para elaboração e uso da carta geotécnica é disponibilizado ao meio técnico e aos municípios brasileiros

Áreas de risco: conviver ou eliminar?

Aquecimento global: perigoso desvio de rota na batalha pela qualidade ambiental do espaço urbano

Tragédias: não é aumento de chuvas, é aumento da pobreza

Menos APPs e mais unidades de conservação e parques ambientais

Mortes em áreas de risco: fatalidades ou assassinatos?

Emboques de túneis em regiões serranas tropicais úmidas

Estão a exigir muito das matas ciliares

Você sabe quando deve construir um muro de arrimo ?

Canalização de córregos ajuda a evitar enchentes e problemas com erosão

Entenda a relação entre a geotecnia e a engenharia civil

Entenda a importância de projetos geotécnicos para obras de engenharia

Dados alarmantes e contaminação: os riscos da destinação incorreta de resíduos

Estádio do Pacaembu, exemplo virtuoso da integração entre arquitetura e geologia

Saneamento deve ser o objetivo, a despoluição de rios apenas uma boa decorrência

A dinâmica evolutiva da escarpa da Serra do Mar e seus condicionamentos às intervenções humanas

Queda de árvores urbanas: diagnóstico e soluções

Engenharia brasileira vive paradoxo tecnológico

Vínculos entre acidentes em engenharia e o ambiente de obra

O médico clínico geral e a geotecnia brasileira

Dunas e restingas, um imbróglio ambiental criado e alimentado por excesso de amadorismo e escassez de ciência

Estradas: A face oculta das quedas de barreira

Áreas de risco: Sistemas de alerta escondem crime de omissão

A diáspora tecnológica dos profissionais da área privada

A importância da geotecnia na construção civil

Dória, Alckmin e as enchentes

A quem interessa combater enchentes com a velha estratégia dos piscinões?

Habitação popular, cidades e geologia

Economia e Garantia nos Aterros de Auto Desempenho

Deslizamentos e enchentes: Culpar as chuvas mais uma vez?

As nascentes no código florestal: Uma proposta para a boa solução do imbróglio criado

O significado da fiscalização em obras de engenharia

As soluções assumindo temerariamente o comando

O Código de Mineração, a tragédia da Samarco e os geólogos brasileiros

Rompimento da barragem de rejeitos da Samarco em Mariana: Irresponsabilidade na gestão de riscos

Cuidado no Projeto de Terraplenagem

Cidades e geologia

Ciclo de Produção e Qualidade da Engenharia Geotécnica - 3a Etapa

Áreas de risco. Chegou a hora e a vez do Ministério Público

Ciclo de Produção e Qualidade da Engenharia Geotécnica - 2a Etapa

Enchentes continuarão se SP não voltar a reter água da chuva

Ciclo de Produção e Qualidade da Engenharia Geotécnica - 1a Etapa

Lençol freático: O melhor reservatório urbano para as águas de chuva

Um código florestal próprio para as cidades

Enchentes: a repetida derrota de um modelo

Carta Geotécnica: Ferramenta indispensável para os municípios brasileiros

Cantareira e enchentes: Nosso paradoxo hídrico

Piscinões verdes contra as enchentes

O colapso do viaduto e a engenharia brasileira

Impõe-se a proibição do rebaixamento forçado do lençol freático em determinados contextos geológicos urbanos

Enchentes: Taxa de Permeabilidade ou Cota de Acumulação/infiltração por Lote?

Substitutivo ao plano diretor inova positivamente

Obras viárias: cortes, aterros, túneis ou viadutos?

Aterro de Alta Performance (AP) - 5 - Taludes, Muros de Arrimo, Barragens e Aterros Sanitários e de Resíduos.

Importância do Programa de Investigações Geológicas Geotécnicas (IGGs)

Aterro de Alta Performance (AP) - 4 - Fundações Rasa

Aterro de Alta Performance (Aterro de AP) - 3 - Obras de Piso Industrial

Aterro de Alta Performance (AP) - 2 - Obras de Pavimentação

Aterro de Alta Performance (AP) - 1

As chuvas, e o medo, chegaram.

Obras de Terraplanagem: O patinho feio da geotecnia

São Paulo: Plano Diretor demanda carta geotécnica

O esvaziamento tecnológico do estado brasileiro e suas terríveis consequências.

Uso Inadequado de Maquinas de Terraplanagem

Situações de cunho geotécnico a ser preventivamente investigado na aquisição/utilização de um terreno

O Prefeito Haddad e as Enchentes

As chuvas chegaram. Como estamos?

Os novos prefeitos e as enchentes

O lixo atrapalha, mas não é o vilão das enchentes

Empreendimento de médio e grande portes: A obrigatoriedade de elaboração de um plano de gestão geológico-geotécnica

Entulho: é preciso consumi-lo em grandes quantidades, o que implica estimular seu uso bruto ou semi-bruto

A enorme importância da camada superficial de solos para a engenharia e a sociedade brasileiras

Imperioso trazer arquitetos e urbanistas para o debate geotécnico

Áreas de Risco: A Lei nº 12.608 e os limites dos alertas pluviométricos

Enchentes: Governador, é preciso virar a mesa

Um pouco de luz para os serviços de recuperação e conservação das estradas vicinais de terra

As calçadas do Sr. Prefeito e as enchentes

Não é com obras e com alertas pluviométricos que as tragédias das áreas de risco devem ser enfrentadas

Responsabilidade Sobre Deslizamentos de Solos e Inundações.

Áreas de risco, geologia e arquitetura

Enchentes: Mais uma vez culpar a natureza?

Riscos de Ruína – Sempre Presente – em Engenharia de Solos

Responsabilidades dos Riscos de Desastres ou Tragédias

Enchentes: Reter as águas de chuva em reservatórios domésticos e empresariais

Trincas nas Edificações

Enchentes: Ajardinem suas calçadas

Enchentes: criem bosques florestados, não tirem a serapilheira

Projeto de Loteamento Carece de Engenharia Geotécnica

As mudanças ao código florestal aprovadas na Câmara e a questão urbana

Relação entre movimentos de massa e a presença de água

É o fenômeno, estúpido!

Olhe à sua volta, há um geólogo por aí

Tipos de Escorregamentos e Importância de Estudos Geotécnicos

Tragédias geológicas: o objetivo deve estar na eliminação do risco

Serra do Cafezal: O atraso tecnológico da BR 116

Áreas de risco, geologia e urbanismo

Drenagem Geotécnica – Solução em Deslizamentos de Solos e Erosão

As tragédias serranas, o código ambiental e o espaço urbano

Muros de Arrimo - Os Mitos e Verdades

Tragédias: A tendência é o aumento da frequência e da letalidade

As tragédias e o essencial da dinâmica evolutiva da escarpa da serra do mar

Seca no Pampa

As Chuvas Causam os Problemas?

Todas as áreas de topografia suave podem ser consideradas seguras?

Cursos Livres de Engenharia Civil Geotécnica - Uma Necessidade

Engenharia Geotécnica e Geologia de Engenharia: responsabilidades distintas, mas indissociáveis

Novamente as chuvas serão as culpadas?

Geotecnia brasileira vive a ditadura da solução

Deslizamentos de Solos - Descaso Recorrente

Áreas de risco: a remoção é a solução mais justa

Aspectos essenciais na elaboração de uma carta geotécnica

Olhe à sua volta, há um geólogo por aí

A patologia existente por detrás dos deslizamentos de solos

Áreas de risco: quando desocupar, quando consolidar

Deslizamentos de Solos e as Chuvas – Soluções de Biogeotecnia

Áreas de Riscos de Deslizamentos - Não Construir ou Como Construir?

Vidas soterradas. Até quando? Existem soluções?

Enchentes: O conhecimento das causas deve orientar as soluções

Como Enfrentar Problemas de Deslizamento

O mito dos piscinões na cidade de São Paulo

Muro de Arrimo Ecológico

Agora é Lei: Ensaios Triaxiais e ATO - Taludes, Muros de Arrimo e Contenções

A água subterrânea está se tornando casa da mãe joana.

O que é uma nascente? Como identificá-la?

Uma estratégia de governo para a Serra do Mar

Bioengenharia dos Solos na Estabilização de Taludes e Erosões

Carta geotécnica: Um salto à frente no estatuto das cidades.

Acidentes em obras de engenharia. Há como evitá-los

Arquitetura, urbanismo e geologia.

Parede de painéis monolíticos de solo-cimento

Será mesmo o lixo o vilão das enchentes?

Os 3 postulados sagrados da geologia de engenharia

A importância da camada superficial de solos para a sociedade brasileira

Estabilização de taludes: o perigoso

Geotecnia : O papel e as enormes responsabilidades das investigações geológicas

A atual estratégia de combate a enchentes urbanas na região metropolitana de São Paulo é adequada?

Deslizamentos de Taludes e Contenção – Obrigatoriedade de Ensaios e ATO

Enchentes e escorregamentos seguem matando. E daí?

Solução Inédita para Tratamento de Solos Moles no Brasil

Suspeita-se que Retaludamento em Aterro Causa Risco à Rodovia

Case: Uso de gabiões caixa e saco para contenção de parede externa de galpão

Importância da Assessoria Técnica à Obra (ATO) de Muros de Arrimo e Contenção

Contenção em solo reforçado

Visão Holística Sobre Problemas de Engenharia Geotécnica em Áreas de Risco de Deslizamento

A Patologia Geotécnica

Recalques por Rebaixamento do Lençol Freático

Executando aterros sem patologia

Tipos de solo e investigação do subsolo: entenda o ensaio a percussão e seu famoso índice SPT

Conheça os três tipos principais de solo: areia, silte e argila

Como são Desenvolvidos os Projetos Geotécnicos

Contenção em Solo Grampeado

Escorregamento de Taludes e Encostas