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Dýnamis em seu 30º aniversário a Dýnamis Engenharia Geotécnica passa para uma nova fase de desenvolvimento e amadurecimento e, a partir de agora além da Assessoria e Consultoria Geotécnica através do Engº Mauro Hernandez Lozano, criador e fundador da empresa dirige “Core Business” para o Empreendedorismo em Geotécnica.
Pela vasta experiência adquirida nestes trinta anos e com a finalidade de continuar e multiplicar a prestação de serviços geotécnicos de excelência, e ter criado empresa TriGeo Engenharia Geotécnica, parte para criação de muitas outras alicerçada no mesmo corpo técnico da Dýnamis.
O Engº Mauro Hernandez Lozano fica a frente mantendo a sua conduta inspirada na Ciência Trilógica que unifica a ciência, a filosofia e a metafísica, no Ciclo de Engenharia Geotécnica e somada agora a um sistema ERP baseado no método Seis Sigma que permitirá as novas empresas jurídicas contratadas e ou creditadas a replicar modelo da Dýnamis em todos pais.
O novo “Core Business” surge para fazer diferença no atendimento e relacionamento com clientes e fornecedores em todo Brasil disponibilizando e proporcionando novos empreendedores em engenharia geotécnica.
Veja mais sobre a Dynamis Engenharia Geotécnica na página da empresa em nosso site

por Eng. Mauro Hernandez Lozano

Bioengenharia dos Solos na Estabilização de Taludes e Erosões



A bioengenharia é a integração dos conhecimentos de engenharia civil, agronômica e a biologia de modo a ser completa a ação de estabilizar as camadas superficiais dos solos sob ações erosivas das águas e de deslizamentos.

Além de ser uma atitude ecologicamente correta, pois utiliza de conhecimentos atualmente existentes de áreas ou setores da economia diferentes integrando-os para solucionar problemas de instabilizações de solos de forma mais natural e ou de acordo com a natureza.

Isto é, a bioengenharia desenvolve e adota soluções não convencionais da engenharia civil mais natural tirando conhecimentos da vida existente nos solos (biologia) e das plantas (agronomia) de modo a consolida ou estabilizar os solos. Ela conjuga elementos inertes com vivos para proteger e ou estabilizar solos superficialmente.

Poder-se-ia dizer que é uma ciência multidisciplinar, pois deve considerar o meio físico (pedologia, geotécnica, hidráulica e hidrogeologia) e biótico (biologia e ecologia)

As raízes das plantas associado à vida existente nos solos pode promover sua estabilização em camadas superficiais até 1,5 metros.

As soluções de bioengenharia destinadas à estabilização superficial de taludes e processos erosivos requerem equipamentos manuais e de pequenas movimentações de solo e de produtos.

É bom destacar que muitas rupturas ou deslizamentos de taludes ocorrem nestas camadas e por falta de uma analise ou diagnostico adequado levam-nos a soluções convencionais de engenharia civil mais cara e onerosa.

Também, e principalmente, os problemas de erosão podem e devem ser solucionados pela bioengenharia.

Erosão é um processo de instabilização dos solos que se inicia pela desagregação das partículas pela ação das águas de chuva segue-se com transporte destes grãos e finaliza com assoreamentos.

Quando se evita a desagregação ou transporte ou assoreamento evita-se a erosão e este é o objetivo das soluções de bioengenharia de solos.

Quando o problema é de deslizamentos superficiais de taludes a bioengenharia de solos tem a função de funcionar como reforço de uma massa de grãos como se amarrando pelas raízes das plantas a massa tornando-a monolítica.Pode-se dizer que o efeito das raízes “aumentaria” a coesão dos solos funcionaria

A vegetação causa efeitos benéficos no equilíbrio hídrico dos solos, intercepta a ação desagregadora da gota de água de chuva nos solos, reduz e retarda o escoamento superficial

A utilização das espécies vegetais deve ser criteriosa evitando-se espécies hostis, disseminação de pragas e efeitos nocivos a estabilidade dos solos.

Deve-se ressaltar que a vegetação também pode causar efeitos deletérios, como: sobrecargas em taludes, efeito de vento em arvores em taludes, sombreamento e eliminação de vegetação rasteira (desnuda os solos), penetração reticular inadequada e ou aumentando a infiltração nos solos, erosão pontual ao redor de caule de arvores e desequilíbrio biológico.

Enfim a solução de bioengenharia para problemas de erosão e estabilização de taludes requer conhecimentos multidisciplinares e um projeto onde deve-se investigar o histórico das ocorrências físicas do local em tela, assim como fatores climáticos, topográficos, agronômicos e geotécnicos para analise, interpretação, diagnostico e solução do problema.

A solução como qualquer outra de engenharia requer um projeto técnico que deve constar de desenhos em plantas, seções e detalhes; relatório e memorial de calculo e quantitativos. Além das etapas e ou seqüencia de execução e especificações técnicas de execução das obras e materiais.

Nos projetos de bioengenharia é comum a utilização de biomantas, telas vegetais e fibras, telas biotêxtil e fibratêxtil, biorretentores, bermas vegetais, geogralhas, geotêxtil, malhas de aço, paliçadas, solo envelopado, solo reforçado, solo grampeado e etc.

Também, se deve destacar o projeto de drenagem interna e superficial através de canaletas, caixas, drenos, galerias e dissipadores de energia.

Além do plantio de sementes, adubação, cobertura, controle de pragas, poda, roçada e irrigação.

As soluções clássicas (engenharia civil) modernas e ecologicamente corretas de solo reforçado em situações de corte e aterros se encaixam perfeitamente na bioengenharia, ou fazem parte. Pois, tem a finalidade de estabilizar os solos em camadas mais profundas (maior de 1,5 metros). Nestas soluções a superfície dos taludes pode ser vegetada considerando as técnicas de bioengenharia.

Portanto, a integração de técnicas apresentadas aqui trás a sociedade a possibilidade de estabilização de taludes e erosões de forma mais natural possível, isto é, ecologicamente correto.


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